Jodhi Segall
Ah! O amor... Este sentimento que ultrapassa a vida.
Cantado em versos e prosas por todos cantos,
Na voz de todos os poetas,
No coração de todos os homens!
E é tão simples...
Soar harmônico, ser bem estar.
Nada reter, sempre doar.
Não é algo tátil, não se pode tocar ou consumir.
Livre, por sua natureza etérea,
Vaga por todas as vidas na eterna incompletude.
Não é misterioso, não há segredos.
Simplicidade é um de seus nomes;
Existe em várias formas e ocupa todos os lugares
Onde é aceito como conviva.
Silencioso e discreto, não gosta de alardes;
É como um bom perfume que enebria com
Suavidade e calor, mas nunca aceita excessos.
Como um bom vinho, é algo que precisa maturar
Para ser vivenciado em seu esplendor.
Ah! Existem muitas formas de amar,
Mas a melhor delas é aquela em que não precisamos de palavras.
Mas, cuidado!! Não se pode despertar o amor antes do tempo...
Humilde e paciente ele aguarda o despertar da primavera.
Acolhido com alegria e ternura,
Respeito e bom senso,
Viverá entre nós até o outono.
Ainda o viveremos no inverno.
Nesta estação tudo transcende, ascende.
Nesta época ele hiberna, sublima.
É quando nos percebemos amantes e amados
Ou, quiçá, solitários,
Fim de quem não soube amar...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
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