quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Amor, sublime amor

Jodhi Segall



Ah! O amor... Este sentimento que ultrapassa a vida.

Cantado em versos e prosas por todos cantos,

Na voz de todos os poetas,

No coração de todos os homens!



E é tão simples...

Soar harmônico, ser bem estar.

Nada reter, sempre doar.



Não é algo tátil, não se pode tocar ou consumir.

Livre, por sua natureza etérea,

Vaga por todas as vidas na eterna incompletude.



Não é misterioso, não há segredos.

Simplicidade é um de seus nomes;

Existe em várias formas e ocupa todos os lugares

Onde é aceito como conviva.



Silencioso e discreto, não gosta de alardes;

É como um bom perfume que enebria com

Suavidade e calor, mas nunca aceita excessos.

Como um bom vinho, é algo que precisa maturar

Para ser vivenciado em seu esplendor.



Ah! Existem muitas formas de amar,

Mas a melhor delas é aquela em que não precisamos de palavras.

Mas, cuidado!! Não se pode despertar o amor antes do tempo...

Humilde e paciente ele aguarda o despertar da primavera.

Acolhido com alegria e ternura,

Respeito e bom senso,

Viverá entre nós até o outono.



Ainda o viveremos no inverno.

Nesta estação tudo transcende, ascende.

Nesta época ele hiberna, sublima.

É quando nos percebemos amantes e amados

Ou, quiçá, solitários,

Fim de quem não soube amar...

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