quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Da janela de Quimera
Jodhi Segall
Na penumbra este felino olhar espreita
A vítima de sua saciedade
Difusa visão de olhos cansados
Que revelam a sede e a fome
A linha alinha termos e posses divisados
Dividido parto de partidas feito e recriado
Como retorno de algo ido e não consumado
Mal consumido o ar e suas convicções
Desnuda carne descarnada em gentis fatias
O servo serve o cervo sobre bandeja de ouro
As mãos feudais disputam melhores partes
O gato mira e salta sobre o camundongo
Não há fome alguma
A morte se diverte na alegria dos fortes
E se vangloria na estupidez dos tolos
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