Alexander Martin
Wash
Não há de se afirmar
que a numerologia tem algo de propósito às tragédias estadunidenses... ...mas
que o 911 será – doravante - muitas vezes acionado e o solo norte americano
ver-se-á coberto de sangue negro e latino (não que já não o seja, porém
tornar-se-á mais evidente!), e que, sem dúvidas, veremos estarrecidos centenas
de explosões de fúria e ataques internos e externos à política americana, esta
que se alinha ao que mais retrógrado há: racismo,
xenofobia, sexismo, protecionismo e isolacionismo, e pior: o total desprezo à
liberdade de expressão e aos direitos individuais, lamentavelmente, sim! Assistiremos
ao vivo e em cores e in real time o
fim da esperança e o renascer do obscurantismo medieval.
Ao
Brasil? Resta-lhe o doce consolo de saber-se não único nem o pior ignorante
político das Américas, e, vanglória a parte, pode até afirmar-se como precursor
desta renovada política de exceções. Realinhados, agora, com um discurso da era
Trumman de desenvolvimento e segurança nacional (digno de Colbert), porém às
avessas, Brasil e EUA se reafirmam serviçal e senhor, respectivamente.
Nas
terras tupiniquins a dor, no entanto, será menor: enquanto sabedores de que “não há pecado ao sul do equador”, e,
portanto, lidarmos diariamente com os mais diversos aspectos da corrupção e
subserviência, saberemos gentilmente ceder às necessidades econômicas,
previdenciárias e comerciais estadunidenses.
Mas, a
pergunta que não quer calar é: o que será do pobre povo norte americano ao
despertar para a triste realidade de que o seu sonho é um tremendo pesadelo?
O que
será desta vestal parida ao descobrir que o mundo não é tão dependente do American Way Life quanto eles pensam?
Que, no contexto comercial internacional, eles são os maiores caloteiros da
paróquia e que há outras nações em franco (não fraco) desenvolvimento?
E,
talvez a pior de todas as decepções: não! Empresário não tem pátria nem
escrúpulos! Depende do ganho, do lucro! E, sinceramente, não há empresário que
tendo mínimas, e quiçá, melhores garantias de custo x benefício vá querer
voltar para os EUA com um Trumpzomba
na direção de um desgoverno com pitadas de guerra civil, mas sem Capitão América.
O que
será do pobre povo norte americano ao descobrir que construir muros empobrece
mais do que construir pontes... E que o belicoso ama a guerra e não suas
responsabilidades e consequências; que o orgulho e a vaidade são fundamentais à
humildade, não à insensatez?
Mas
pode ser pior!! A dor será ainda maior caso se confirmem as ambições teocratas trumponinas ao redor do globo.
Caso não nos tornemos mais um, todos saberemos o real significado da palavra
refugiados! Onde o
desemprego, a fome e a miséria são lugar comum, o bélico encarrega-se de
descartar as mínimas possibilidades de reciclagem, humana principalmente.
Não
bastasse um grande imbecil, agora temos dois ou três de mesmo porte que se
entenderão muito bem em aramaico e russo arcaico. Há de se ressaltar que os
árabes radicais, neste exato instante, encontram-se muito bem representados na
Casa Branca: jamais imaginaram possuir um homem bomba com tanto poder de (auto)destruição
em solo norte americano e sem ônus ou recrutamento!! É hilário!
Nunca
o hino dos Estados Unidos da América fez tanto sentido: que “Deus abençoe a América!”. Mas
nos salve de Trump.

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