quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Trump e o Pato Donald


José Dias

Ao observar-se atentamente todo o processo eleitoral estadunidense de 2016, há de se ter ou buscar a isenção no juízo de valor.

Apesar do discurso espalhafatoso ao modo Pato Donald enfurecido, faz-se necessário entender que o presidente de uma nação com instituições democráticas sólidas, é apenas um executivo que, supostamente, representa os anseios de um povo: Trump não é e não será outra coisa.

Falou com os modos educados do orgulho e arrogância norte- americana para norte-americanos. E, principalmente, mais do que cacofonias inaudíveis, falou o que realmente eles queriam ouvir!

Para o resto do mundo, não muito acostumado com embates aquém da liturgia do cargo, destoa. Porém, emerge a realidade de um Estados Unidos da América que precisa se reinventar. E a alteridade é um caminho seguro contra as inconveniências da perpetuação de algum “poder supremo” que se diga democrata.

Ao elegerem Donald Trump, os norte-americanos mandaram uma mensagem dura, porém realista: a “América” não é feita apenas de costados! A Big Apple sendo ou não o coração da “América”, sofreu um enfarto fulminante, talvez pior que o 11/9!  Los Angeles pode ser cinematográfica, mas o filme da vida é aquele passa na mesa de cada cidadão norte-americano que se vê cada vez mais latinizado. Não em “raça”, mas pobreza!


Seja como for, o que se pode esperar de Donald Trump é algo bem pior que a herança maldita dos Bush. Porém com muito mais humor. Queiram ou não: ele é o cara!!

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