José Dias
Ao observar-se atentamente
todo o processo eleitoral estadunidense de 2016, há de se ter ou buscar a
isenção no juízo de valor.
Apesar do discurso
espalhafatoso ao modo Pato Donald enfurecido, faz-se necessário entender que o
presidente de uma nação com instituições democráticas sólidas, é apenas um
executivo que, supostamente, representa os anseios de um povo: Trump não é e
não será outra coisa.
Falou com os modos educados
do orgulho e arrogância norte- americana para norte-americanos. E,
principalmente, mais do que cacofonias inaudíveis, falou o que realmente eles queriam
ouvir!
Para o resto do mundo, não
muito acostumado com embates aquém da liturgia do cargo, destoa. Porém, emerge
a realidade de um Estados Unidos da América que precisa se reinventar. E a
alteridade é um caminho seguro contra as inconveniências da perpetuação de
algum “poder supremo” que se diga democrata.
Ao elegerem Donald Trump, os
norte-americanos mandaram uma mensagem dura, porém realista: a “América” não é
feita apenas de costados! A Big Apple
sendo ou não o coração da “América”, sofreu um enfarto fulminante, talvez pior
que o 11/9! Los Angeles pode ser cinematográfica, mas o filme da vida é aquele
passa na mesa de cada cidadão norte-americano que se vê cada vez mais
latinizado. Não em “raça”, mas pobreza!
Seja como for, o que se pode
esperar de Donald Trump é algo bem pior que a herança maldita dos Bush. Porém
com muito mais humor. Queiram ou não: ele é o cara!!

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